domingo, 19 de dezembro de 2010

Eu quero mesmo é que tudo exploda. E que seja luminosa a explosão, que  ecoe pelos quarteirões e faça tremer teus vidros, quebrar tuas janelas.  Que perturbe teu sono e te faça ir pra rua pra ver o que aconteceu. Você  não vai me encontrar lá. Eu não sou o piloto. Não sou o passageiro. Não  sou o pedestre. Eu sou o acidente e eu sou grave.

Eu quero mesmo é que tudo exploda. E que seja luminosa a explosão, que ecoe pelos quarteirões e faça tremer teus vidros, quebrar tuas janelas. Que perturbe teu sono e te faça ir pra rua pra ver o que aconteceu. Você não vai me encontrar lá. Eu não sou o piloto. Não sou o passageiro. Não sou o pedestre. Eu sou o acidente e eu sou grave.