Ela - Meu amor, desde que tudo acabou não tenho dormido direito. Fico em frente a TV vendo filmes românticos e pensando que sempre fomos iguais aqueles casais perfeitos, não entendo o porque chegamos a esse ponto. Fico aqui, entre chocolates, potes de sorvete, doces, pensando em como resolver tudo. Por sua causa eu não tenho conseguido lembrar de mais nada que não seja nós e eu duvido que você esteja assim também. Enquanto espero que você bata na minha porta arrependido e pedindo perdão, dizendo que nós pertencemos um ao outro e que a sua vida é uma droga sem mim, você provavelmente deve estar com outra em algum lugar, ou bebendo com os seus amigos, sem ao menos sentir minha falta. Ei, meu bem, eu ainda te amo.
Ele - Passar o dia bebendo com os amigos, paquerando outras garotas, pulando de uma festa pra outra, de alguma forma, não me preenche mais. Eu ainda quero você no espaço vazio da minha cama, pra completar a outra metade do meu travesseiro quando o dia termina. Beijar sua testa, brincar com o seu cabelo, morder seu queixo. Eu sinto falta disso tudo. Você não deveria me atingir, mas o impacto que causa em mim é tão grande quanto um furacão, e a quem eu engano quando finjo que não me importo? Ei, meu bem, eu ainda te amo.
“Tenho uma parte que acredita em finais felizes, em beijo antes dos créditos, enquanto outra acha que só se ama errado. Tenho uma metade que mente, trai, engana. Outra que só conhece a verdade. Uma parte que precisa de calor, carinho, pés com pés. Outra que sobrevive sozinha, metade auto-suficiente.”
