segunda-feira, 17 de outubro de 2011


 
O celular dela toca e ela corre para atendê-lo com um sorriso bobo no rosto, já sabendo quem está do outro lado da linha, olha no visor só para checar se está certa e sente o coração acelerar ao ver que é ele.
- Alô?! - sua voz saiu um pouco manhosa, como quem tinha acabado de acordar mas, na verdade, era a ansiedade de falar com ele, estava a sufocando.
- Oi, tudo bem? Deixa eu perguntar - ela ri baixo, essa coisa dele de emendar um “Deixa eu perguntar” ou “Deixa eu falar” sem deixá-la responder se está bem ou não acontece sempre, ela falou apenas um “Hum” - Você estava dormindo?
- Não, porq..
- Estava sim, sua voz está igual de quem estava dormindo - ela revirou os olhos rindo.
- Eu não estava dormindo!
- Então a sua noite de ontem foi boa com seu namorado? - eles riram.
- Que namorado? Não tenho nenhum.
- Tem sim que eu sei.
- Ai, cala a boca seu idiota! - ela deu um tapa em sua perna e desejou que ele estivesse ao lado dela para levar um tapa e depois, quem sabe, um abraço.
Ambos ficaram em silêncio, ela se agoniou ao pensar que a conversa estava para acabar.
- Deixa eu falar - ele falou e ela sorriu - Nós vamos hoje?
- Vamos, claro.
- E o pessoal? - ela adora isso, adora como ele sempre pergunta se ele e ela vão e depois pergunta se os amigos vão, de certa forma, ela adora o quanto ele depende dela.
- Acho que sim, não tenho certeza - ela sentiu uma pontinha de medo dele desistir de ir porque os amigos não confirmaram que vão mesmo sabendo que ele sempre vai, nem que sejam apenas os dois.
- Tá, mesmo se ninguém for a gente vai, né? Você ainda vai se for só você e eu? - ela revirou os olhos sem acreditar no que acabou de ouvir.
- Só eu e você já fomos em tantos lugares sozinhos que eu me cansei de você - ela falou brincando.
- Quê?! - ele perguntou um pouco assustado, que a fez rir.
- Claro que vamos, dã!
- Ah bom. Daqui uma hora então?
- Isso!
- Então vou me arrumar. Quando você estiver saindo da sua casa, me liga!
- Pode deixar.
- Então tá.
- Tá - ela respirou fundo, não queria desligar.
- Até daqui a pouco, beijo.
- Beijo.
Ela voltou à sala com sua mãe, estavam terminando de assistir à um seriado na televisão quando o celular tocou.
- Quem era - a mãe perguntou.
 - Meu melhor amigo - a menina sorriu ao responder.




O celular dela toca e ela corre para atendê-lo com um sorriso bobo no rosto, já sabendo quem está do outro lado da linha, olha no visor só para checar se está certa e sente o coração acelerar ao ver que é ele.


- Alô?! - sua voz saiu um pouco manhosa, como quem tinha acabado de acordar mas, na verdade, era a ansiedade de falar com ele, estava a sufocando.


- Oi, tudo bem? Deixa eu perguntar - ela ri baixo, essa coisa dele de emendar um “Deixa eu perguntar” ou “Deixa eu falar” sem deixá-la responder se está bem ou não acontece sempre, ela falou apenas um “Hum” - Você estava dormindo?


- Não, porq..


- Estava sim, sua voz está igual de quem estava dormindo - ela revirou os olhos rindo.


- Eu não estava dormindo!


- Então a sua noite de ontem foi boa com seu namorado? - eles riram.


- Que namorado? Não tenho nenhum.


- Tem sim que eu sei.


- Ai, cala a boca seu idiota! - ela deu um tapa em sua perna e desejou que ele estivesse ao lado dela para levar um tapa e depois, quem sabe, um abraço.


Ambos ficaram em silêncio, ela se agoniou ao pensar que a conversa estava para acabar.


- Deixa eu falar - ele falou e ela sorriu - Nós vamos hoje?


- Vamos, claro.


- E o pessoal? - ela adora isso, adora como ele sempre pergunta se ele e ela vão e depois pergunta se os amigos vão, de certa forma, ela adora o quanto ele depende dela.


- Acho que sim, não tenho certeza - ela sentiu uma pontinha de medo dele desistir de ir porque os amigos não confirmaram que vão mesmo sabendo que ele sempre vai, nem que sejam apenas os dois.


- Tá, mesmo se ninguém for a gente vai, né? Você ainda vai se for só você e eu? - ela revirou os olhos sem acreditar no que acabou de ouvir.


- Só eu e você já fomos em tantos lugares sozinhos que eu me cansei de você - ela falou brincando.


- Quê?! - ele perguntou um pouco assustado, que a fez rir.


- Claro que vamos, dã!


- Ah bom. Daqui uma hora então?


- Isso!


- Então vou me arrumar. Quando você estiver saindo da sua casa, me liga!


- Pode deixar.


- Então tá.


- Tá - ela respirou fundo, não queria desligar.


- Até daqui a pouco, beijo.


- Beijo.


Ela voltou à sala com sua mãe, estavam terminando de assistir à um seriado na televisão quando o celular tocou.


- Quem era - a mãe perguntou.


- Meu melhor amigo - a menina sorriu ao responder.