domingo, 17 de outubro de 2010

Ele, o TELEFONE


Estava eu aqui há meia hora atrás, calma como manda o figurino, quando – de repente – um trim me tirou do sono. O motivo? Nada importante. N-A-D-A. (Porque quando é importante a gente não se abala, afinal a vida é assim). Mas ligar às 23 horas de um Domingo para falar abobrinhas, reclamar da vizinha e fofocar sobre gente que eu nunca vi... Ah, pessoal, realmente não dá! Olha a crise mundial, olha a crise emocional, olha os terremotos no Chile, o quase Tsunami no Hawai... Olha o mundo girando sem parar enquanto você está dependurada no pobre aparelho...


Por isso meu pedido de hoje é estranho, neurótico e vai dar muito pano pra manga: VAMOS DAR UM BASTA NO USO INDISCRIMINADO DO TELEFONE. Me chamem pra tomar um café, me mandem um e-mail, uma carta, um SMS ou uma mensagem telepática... Me mandem o que quiserem, mas por favor: não me liguem. E, se eu não atender, não alternem ligações para o celular e o telefone de casa. Gente, NÃO FAÇAM ISSO! Além de me sentir culpada (é, acreditem: uma chamada não atendida me traz meio dia de culpa), eu vou pular o capítulo, deixar fugir a letrinha, escrever textos bizarros como esse e – ainda – mostrar meu pior lado que, convenhamos, não tem nada de estimulante.

ESTAMOS CONVERSADOS?


PS: ESTOU DE TPM. Obrigada pela compreensão.


(F.M)